sábado, 30 de julho de 2011

VEM AÍ O "ENCONTRO DE BANDAS DO INTERIOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO"

Amigos, Nova Friburgo estará cediando o ENCONTRO DE BANDAS DO INTERIOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO nos dias 19 e 20 de novembro de 2011 sob a coordenação do Maestro Marcos Botelho e que, a programação completa estará sendo divulgada pelos quatro cantos e que um desses cantos será o Sintonia Cultural.
A existência de Bandas Civis de Música, é de grande importância no nosso estado, daí que, cultivar essa tradição é certeza de garantir às novas gerações o acesso a esse bem cultural.
Ah!  E para nós, a garantia de continuar podendo contar com a existências de bandas inquestionavelmente maravilhosas.
     
Por Fernanda Botelho e Katia Soares                                                                           

sexta-feira, 29 de julho de 2011

AMPARO CULTURAL - COMEMORANDO 50 ANOS DA ASSAMAM 13 E 14 DE AGOSTO

Amparo, distrito de Nova Friburgo, já está preparado para comemorar os 50 anos da ASSOCIAÇÃO DOS AMIGOS DE AMPARO - ASSAMAM.
Os Amparenses não perdem a oportunidade de organizar um bom festejo e os esforços  revelam o carinho e o orgulho que tem pelo distrito.

O programa promete ser um oportunidade de diversão sadia e animada, confiram!

SÁBADO 13/08


15:00 - Apresentação cultural das escolas locais
16:30 - Abertura da biblioteca "Arca das Letras"
17:00 - Folia de Reis
18:00 - Banda Campesina Friburguense
19:00 - Homenagem aos fundadores da ASSAMAM
19:30 - Palavra de Menestrel
20:00 - Bloco Otávio e Carolina
20:30 - Quadrilha
21:00 - Forró com Samuel e seu grupo


DOMINGO 14/08


14:00 - Grupo Abada Capoeira
15:00 - Apresentação de Sanfonas (Pestalozzi)
15:30 - Roda de Poesia
16:00 - Peça teatral "QUE FRIA" (Grupo J. F. Artes)
17:00 - dança Típica 
17:30 - Violões e Canto (Mocidade João Batista)
18:00 - Dança de Salão (Prof. Ricardo Batista)
1900 - As Gêmeas do Forró


Ótima oportunidade para os Friburguenses.  Até lá!
Por Fernanda Botelho e Katia Soares

terça-feira, 26 de julho de 2011

25 JULHO - DIA DO JONGO NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Hoje, cerca de 26 grupos de jongueiros de diversas cidades do Estado do Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo reuniram-se em solenidade no Palácio Gustavo Capanema (Centro do Rio de Janeiro) para comemorar o Dia do do Jongo, a data foi escolhida como homenagem ao orixá Nanã  padroeira desta importante manifestação cultural africana .  

A Solenidade começou com uma grande roda de Jongo no pátio do palácio que uniu idosos, adultos, jovens e crianças, chamando a atenção de quem passava pela alegria, músicas, colorido e bandeiras de agremiações jongueiras.  O clima era de festa e de demonstração da grande luta de resistência que os jongueiros vem travando para preservar e passar para as novas gerações a tradição do Jongo. 

Após a comemoração inicial, os jongueiros reuniram-se no interior do palácio, onde aconteceu uma audiência pública onde a Comissão de Cultura da Alerj e os representantes do MinC, IPHAN e dos jongueiros  falaram sobre a criação da data e outros assuntos afetos às comunidades, a criação da data comemorativa é projeto de lei que tramita na Alerj.  

Evento emocionante e contagiante pela alegria e determinação de todos os jongueiros presentes.  Na oportunidade  jongueiros de comunidades de quilombolas cobraram o compromisso do governo estadual e federal em demarcar o mais breve possível as "Terras de Quilombos" visto o que o prazo se esgota este ano.
Tia maria da Associação Jongueira da Serrinha (Município do Rio de Janeiro) foi homenageada pela Alerj sendo condecorada com a medalha Tiradentes por seu intenso trabalho em prol da perpetuação da cultura jongueira. 

Ao final, já anoitecendo, nova e maior roda de jongueiros formou-se no pátio e a festa recomeçou.  Festa com sabor de alegria mas, principalmente de resistência cultural.
Por Fernanda Botelho e Katia Soares

domingo, 24 de julho de 2011

PAULO AUTRAN - PATRONO DO TEATRO BRASILEIRO!

Paulo Autran, falecido em 2007, é oficialmente o patrono do teatro brasileiro. A homenagem, determinada pela Lei 12.449/2011, foi sancionada pela presidente Dilma Rousseff na semana passada e publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira (18). A lei é oriunda do PLC 252/09, do ex-deputado Pompeo de Mattos, aprovado em caráter terminativo pela Comissão de Educação.
Paulo Paquet Autran nasceu no dia 7 de setembro de 1922 no Rio de Janeiro. Estreou sua primeira peça em 1947, incentivado pela também atriz Tônia Carreiro, e ao longo de suas décadas de sucesso passou a ser conhecido pelo epíteto de “senhor dos palcos”. Com um currículo de 90 peças teatrais, Autran também fez sucesso no cinema e na  TVEsporte  do Senado (CE) no dia 7 de junho.

Sua prioridade sempre foi o teatro, sua grande paixão, onde desenvolveu sua arte. Teve, no entanto, memoráveis atuações na televisão e no cinema, em especial por sua participação em Terra em Transe, de Glauber Rocha. Também participou, entre outros filmes, do longa O ano em que meus pais saíram de férias, escolhido para representar o Brasil na cerimônia do Oscar.

Em sua carreira artística, Autran atuou em 90 peças teatrais no período de 1947, começando com Esquina perigosa, de J.B. Priestley, a 2006, ano em que se apresentou em O Avarento, de Molière. Com a peça O Avarento, Autran estreou seu 90º espetáculo no teatro. Nesse período, o ator já apresentava problemas de saúde e a peça teve sua temporada suspensa.
Entre as demais peças que atuou, destacam-se Rei Lear, de William Shakespeare; Quadrante, com texto e direção do próprio Autran; A vida de Galileu, de Bertold Brecht; Fim de jogo, de Samuel Beckett; À Margem da vida, de Tennessee Williams; Mortos sem sepultura, de Jean Paul Sartre; e Édipo Rei, de Sófocles.



Ao longo de sua carreira, estabeleceu importantes parcerias com diretores como Adolfo Celi, Zbigniew Ziembinski e Flávio Rangel, além de atrizes, como Tônia Carreiro. Na televisão, destacou-se em Guerra dos sexos, novela na qual contracenou com Fernanda Montenegro. Também protagonizou cenas antológicas da teledramaturgia, quando viveu o vilão carismático Bruno Baldaraci em Pai Herói. Fez ainda participações especiais em minisséries para a televisão, uma delas em 2004, em Um só coração.

No ano anterior a sua morte, Autran passou por diversas internações devido a um câncer de pulmão. Foi tratado com quimioterapia e radioterapia e, mesmo assim, continuou a atuar em O Avarento. Casado desde 1999 com a atriz Karim Rodrigues, Autran faleceu aos 85 anos de idade, depois de sofrer, além das complicações decorrentes do câncer, de um enfisema pulmonar. Seu corpo foi velado na Assembléia Legislativa de São Paulo e cremado no Crematório da Vila Alpina.

 Fonte: Agência Senado

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Festival Vale do Café


Evento ocupa 14 municípios durante 10 dias

Esta edição contará com diversos saraus nas fazendas históricas  (Crédito: Divulgação)
Em meio à exuberante natureza da região que ficou conhecida como Vale do Café, no interior fluminense, com suas fazendas seculares, que retratam uma importante época da História do Brasil, o Festival Vale do Café  apresenta sua 9ª edição, do dia 22 a 31 de julho.

Durante esses 10 dias, a região que compreende as cidades de Vassouras, Valença, Rio das Flores, Paty do Alferes, Miguel Pereira, Engenheiro Paulo de Frontin, Paracambi, Mendes, Barra do Piraí, Piraí, Pinheiral, Volta Redonda e Barra Mansa, além de Três Rios, recebe turistas nacionais e internacionais, que participam de palestras, cursos, manifestações populares e assistem a shows e concertos em igrejas, casarões, praças e fazendas, tendo como fonte de inspiração o belo Vale do Paraíba. São momentos únicos graças aos cenários belíssimos das fazendas e à qualidade dos artistas convidados.

Confira a programação gratuita  do Festival do Vale do Café.


http://www.cultura.rj.gov.br/evento/festival-vale-do-cafe

quarta-feira, 20 de julho de 2011

NATURA MUSICAL

natura nacional edital 2011


Som que dá a volta, vai longe. Ora soprando leve, ora batendo vigoroso. Sempre tocando. Música brasileira. Da boa. Do fundo do peito.

Essa é a frequência de nossa música. E, para ampliar seu alcance, o Natura Musical, desde 2005, nos convida a perceber de quantos infinitos ritmos, tons e notas é feita a nossa música. Nesse país, nascido e transformado por suas próprias misturas, os muitos sons que produzimos têm na própria diversidade seu maior traço comum.

Se você tem um projeto que tem afinidade com nosso programa participe do Edital Nacional 2011. Faça parte dessa história! 

Sem espaço no Brasil, acervo de Augusto Boal irá para EUA


A argentina Cecília Boal está decidida: até o fim do ano, parte do acervo de seu marido, o diretor de teatro, dramaturgo e ensaísta carioca Augusto Boal, que fundou o Teatro do Oprimido, foi eleito embaixador mundial da Unesco e morreu de leucemia em maio de 2009, migra para os Estados Unidos, sob a tutela da New York University (NYU).Segundo a psicanalista, que foi casada por 40 anos com o diretor que uniu teatro e ação social, trata-se da única saída possível ante a deterioração do material.
“Não recrimino, nem me queixo do Brasil”, diz Cecília, diante de uma pilha de pastas coloridas etiquetadas como correspondências de Augusto. “Mas este país é jovem e, apesar de estar progredindo, ainda não tem interesse em cultivar a memória de seus ícones. Em outros lugares do mundo, como nos Estados Unidos, o dinheiro destinado à cultura é bem maior, e fica tudo mais fácil.”
Com a ajuda de amigos, Cecília descobriu recentemente que gastaria aproximadamente US$ 500 mil se quisesse limpar, catalogar e digitalizar no Rio os 20 mil textos, 300 horas de vídeo, 120 horas de áudio, 2 mil fotografias, 120 cromos e diversos desenhos (sim, Boal desenhava!) que o marido arquivou. Decidiu sair em busca de ajuda, mas não obteve sucesso em lugar algum. Visitou as secretarias municipal e estadual de Cultura do Rio e, apesar de bem recebida, ouviu queixas de que a verba pública é sempre diminuta, insuficiente para a obra de Boal.
“Até me disseram que poderiam me ceder uma casa, mas que o espaço precisava de obras e que isso correria por minha conta. Não dava”, lembra a viúva.
Cecília recorreu, então, à iniciativa privada. Esteve no Instituto Moreira Salles e se deu conta de que o volume de documentos do marido, que compulsivamente guardou os originais de todas as suas peças, os programas, os cartazes, as traduções, os prêmios, os artigos de jornal e as teses escritas sobre ele, tornava tudo ainda mais complicado.
Foi aí que recebeu um telefonema da New York University e resolveu: em agosto, abrirá, para uma dupla de funcionários da universidade americana, as portas de seu apartamento, no Arpoador, e do quartinho refrigerado que aluga em Botafogo.
Os dois especialistas irão garimpar entre caixas, pastas e prateleiras todas as preciosidades criativas do ensaísta, que teve obras traduzidas para mais de 70 línguas, além de ter sido indicado ao Nobel da Paz em 2008.
“Os cassetes, as fitas em VHS, os DVDs e todas as outras coisas gravadas serão arquivados com a ajuda de uma tecnologia da NASA que capta os sinais das reproduções e os guarda por cerca de 500 anos”, conta Cecília, afundada no sofá de sua sala.
“Já os cadernos, roteiros, fotos, objetos e cartas ficarão numa sala que poderá ser visitada gratuitamente por quem agendar hora. A universidade também me prometeu criar um portal trilíngue na internet só para abrigar o acervo do Augusto. Entrar na internet é a melhor forma de manter a obra dele viva”.
A princípio, a parceria com a NYU pode parecer estranha, mas, durante quatro décadas, o dramaturgo carioca frequentou a escola, dando aulas extracurriculares e recebendo no Rio alunos interessados em aprofundar suas técnicas. Eram, ao menos, 25 todos os anos, lembra Cecília. “Então me pareceu lógico entregar esse acervo à NYU”, defende a psicanalista. “Não tenho mais idade para esperar uma solução por aqui, e o material está visivelmente se deteriorando. É muita maresia e muita humidade no Rio de Janeiro.”
Na coleção de Boal está a fita cassete original de Meu caro amigo, que Chico Buarque e Francis Hime lhe enviaram quando ele estava exilado em Portugal. Estão também uma foto do dramaturgo com Maria Bethânia na época do show Opinião e cartas redigidas por Fernanda Montenegro e pelo escritor argentino Julio Cortázar, além de diversos textos ainda inéditos. Quando entra no escritório de sua casa, de onde se ouvem as ondas do mar, Cecília zanza, confusa, entre caixas e pastas. Não sabe mais ao certo onde cada coisa foi parar.
Desde a morte de Boal, o arquivo cruzou a cidade algumas vezes. Em 2009, seguindo a sugestão do professor de teatro Zeca Ligiéro, Cecília levou toda a produção do marido para a biblioteca da Universidade Federal do Estado do Rio (UniRio). Durante mais de 12 meses, esperou que a ala especial prometida para abrigar e expor o acervo saísse do papel. Mas, obedecendo à morosidade do serviço público, a construção não decolou, e Cecília achou melhor retomar o arquivo para si.
No ano passado, por alguns meses, toda a produção intelectual de Boal ficou hospedada na Fundação Darcy Ribeiro, mas, no início deste ano, Cecília decidiu que o melhor seria desembolsar R$ 1.200 por mês e alugar um quartinho em Botafogo para que ela própria cuidasse do acervo. Pôs um ar-refrigerado, e metade das caixas não coube — indo parar em sua casa. A convivência com a desordem foi o empurrão que faltava para que Cecília entabulasse negociações definitivas com os americanos.
“A universidade lamenta que as obras de Boal terminem fora do país”, diz Márcia Valéria Costa, diretora da biblioteca central da UniRio. “Não tivemos como atender a família na velocidade que ela queria, mas a ampliação de nossas instalações está prevista para acabar em 2012. Ainda temos interesse em manter o trabalho de Boal no Rio.”
Cecília, no entanto, parece ter perdido a fé no serviço público brasileiro. Classifica como “irrecusável” a oferta dos americanos. Em troca do envio do acervo para os Estados Unidos, Cecília quer que a NYU colabore financeiramente para que o Instituto Augusto Boal, que já tem CNPJ, ganhe vida.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Festival do Minuto recebe inscrições para dois concursos

O Festival do Minuto acaba de lançar dois concursos: “O Trailer da Minha Vida” e “Festival do Minuto Universitário”.
O primeiro, inédito, incentiva a dar o primeiro passo na produção daquele que pode ser o filme de suas vidas: seja ele inédito ou não, documentário ou ficção, filme mudo ou musical. O que importa é que o trailler seja próprio, pessoal e intransferível, que da forma que for, evoque tudo aquilo que o cinema e o vídeo são capazes de evocar em cada um de nós: o trailler de seu filme predileto, de um filme que nunca existiu, de uma situação qualquer ou ainda um trailler da própria vida. Os melhores vídeos receberão prêmios no total de R$ 10 mil.
Já o segundo concurso recebe projetos de alunos dos mais variados cursos universitários e distribuirá R$ 20 mil em prêmios. O objetivo é incentivar a produção de vídeos por jovens nos quatro cantos do Brasil: seja para pensar questões de suas áreas de atuação, para aplicar conhecimentos específicos de seus cursos através do audiovisual, ou simplesmente registrar um dia em sua universidade. O tema é livre.
O Festival do Minuto foi criado no Brasil, em 1991, e propõe a produção de vídeos com até um minuto de duração. É, hoje, o maior festival de vídeos da América Latina e também o mais democrático, já que aceita contribuições de amadores e profissionais, indistintamente. A partir do evento brasileiro, o Festival do Minuto se espalhou para mais de 50 países, cada um com dinâmica e formato próprios. O acervo do Minuto inclui vídeos de inúmeros realizadores que hoje são conhecidos pela produção de longas-metragens, como os diretores Fernando Meirelles (Cidade de Deus, O Jardineiro Fiel), Beto Brant (Os Matadores, O Invasor) e Tata Amaral (Um Céu de Estrelas, Antônia).
As inscrições vão até 20 de setembro e devem ser feitas pelo sitewww.minutefestival.com/festivaldominuto.

Lei Estadual de Incentivo à Cultura abre inscrições

Podem participar do edital, aberto até 12 de setembro, projetos a serem realizados a partir de janeiro de 2012.


Orquestra Petrobras Sinfônica

Portinari III 
Série  PORTINARI III
Local

Julho, 24 (excepcionalmente às 16h)
Theatro Municipal do Rio de Janeiro

quarta-feira, 13 de julho de 2011

ORQUESTRA DE SOLISTA DO RIO DE JANEIRO



Mais informações
No programa:
Elgar-Duo para trombone e contrabaixo
Beethoven-Septeto opus 20
Rafael de Barros-sonatina para trombone,cordas e Glockenspiel
ENTRADA FRANCA
Transmissão ao vivo pela rádio MEC em FM 98,9 mhz e pela internet emwww.radiomec.com.br ou www.ebc.com.br
Programa com apresentação de Lauro Gomes
Hora
sexta, 15 de julho · 17:00 - 18:00

Localização
Programa Sala de concerto- Rádio MEC
Praça da república 141a centro (Metrô estação central)

quinta-feira, 7 de julho de 2011

FILHOS DE IGUASSÚ


Sábado dia 02/07, ao acordar, já tinha em mente que uma das atividades do SINTONIA CULTURAL naquele dia seria ir ao “Espaço Cultural Sylvio Monteiro”, popularmente conhecido como “Casa da Cultura de Nova Iguaçu”, para ter um dedo de prosa com o Professor Ney Alberto,historiador e profundo conhecedor da cidade.
Foi através de seu trabalho e das aulas com o professor de História Waldick Pereira (in memoriam)- que juntamente com Ney Alberto, pesquisava a fundo, guardando e catalogando documentos antiguíssimos, raros, sobre Nossa Senhora da Piedade do Iguassú (local de origem da cidade),Maxambomba (o local onde foi construída a estrada de ferro que corta o município), nome pelo qual ficou conhecido por muito tempo e, finalmente sobre Nova Iguaçu o nome que vingou, fincou raízes e hoje abriga (apesar das emancipações) quase um milhão de habitantes – que vários jovens aprenderam a gostar, com vedadeira paixão, da história da cidade. Os jovens eram capazes de passar horas ouvindo o Professor Waldick narrar a história da cidade e ficavam enlevados quando visitavam a sala que eles alugaram no centrão de Nova Iguaçu para abrigar todo o acervo colhido e guardado com carinho e dedicação.
A conversa foi bastante informal e não foi planejada para ser uma entrevista, falamos (eu ouvi mais)sobre a situação geral do patrimônio material e imaterial da cidade, com pesar, ouvi o professor falar que o destino da casa da “Fazenda São Bernardino” era desmoronar, pois, depois de ter sido desapropriada para ser tombada na década de 70, o governo municipal não indenizou a família, a qual foi reintegrada na pose do imóvel e ainda moveu ação pelos danos sofridos (desaparecimento do mobiliário, quadros, louça, dois incendios....), foi muito triste saber que o casarão terá como fim repousar qual poeira em solo onde antes foi testemunha de uma época importante. Mais uma perda fruto do descaso da municipalidade.
Confesso que fiquei emocionada, quase às lágrimas ao ter aquela conversa, saí de lá com vontade de falar sobre, de dividir minha emoção.
Nova Iguaçu é cidade grande sim. Tem uma história belíssima (quem lê, ouve e visita certos locais, dificilmente não se apaixona, a não ser que já esteja com a sensibilidade muito estesiada). Cidade que precisa urgentemente retomar a viagem por sua bagagem histórica e mostrar aos novos o valor que possui. Por certo, alguns leitores discordarão ou lerão com clara desconfiança as afirmações que faço neste artigo. A esses leitores esclareço: Nova Iguaçu é cidade cuja identidade histórica e cultural é muito bonita, porém, aos longo dos muitos e muitos anos, teve seu patrimônio histórico seja arquitetônico ou imaterial, destruído pelo descaso de governos que nunca se interessaram em promover o município, deixando correr solta a imagem de local onde a criminalidade e violência são o cartão postal.
Criminalidade e violência rondam nossas cidades pelo Brasil a fora, os motivos de tal quadro são
nossos velhos conhecidos, então, não seja Nova Iguaçu, nem os demais municípios da Baixada
Fluminense despresados e classificados como meros repositórios de trabalhadores esgotados que
todos os dias retornam às cidades dormitório. Temos passado longínquo e presente, o futuro a
quem pertence? A quem pertence a tarefa de reanimar a vida cultural de Nova Iguaçu? Quem viver verá. Verá? Não queremos esperar pelos que viverão para ver. Desejamos o fervilhar cultural recomeçando desde já! Articulado em teia de ações culturais que abrigue todos os estilos, todas as manifestações.
Onde a “Arcádia Iguaçuana de Letras”? Onde o “Teatro Arcádia”?
Não, não é saudosismo. Queremos estar otimistas, com o olhar caminhando na contramão da realidade que é imposta aos cidadãos de Nova Iguaçu e de todos os municípios da Baixada
Fluminense (todos filhos de Iguassú). Neste caso, “dirigir na contramão” não é crime é a solução para o revigorar cultural da Baixada Fluminense e Nova Iguaçu.
Por Katia Soares e Fernanda Botelho

PROJETO ELABORADOS E APROVADOS PELA EQUIPE DO SINTONIA CULTURAL

-Lei de Incentivo à Cultura– Secretaria de Cultura -RJ
Projeto de Manutenção de Grupos-Rumo aos 150 anos- Banda Euterpe Friburguense.

-Lei de Incentivo Fiscal Federal (Lei Rouanet) – Ministério da Cultura
Projeto de Aquisição de Instrumentos-Banda Euterpe Friburguense.

-Edital para o Registro Tradição Oral Chamada Pública Projeto 026/2010 –Secretaria de Cultura -RJ
Projeto Mestre Affonson: Mestre das Bandas-Marcos Botelho.
Projeto Campesina x Euterpe: Uma Rivalidade Centenária -Marcos Botelho

-Edital de Projetos na Área de Produção de Eventos Chamada Pública 19/2010 –Secretaria de Cultura -RJ
Projeto Encontro de Bandas do Interior do Estado do Rio de Janeiro -Marcos Botelho

Por Fernanda Botelho e Katia Soares