A VOZ DA SERRA 28/01/2012
Convênio com Fundação Banco do Brasil viabilizou a reforma
Flávia Namen
Mais de um ano fechado devido à catástrofe climática de janeiro de 2011, o Casarão de Riograndina já está totalmente reformado e pronto para voltar a funcionar. A obra realizada no espaço é resultado de um convênio de cooperação financeira entre a Fundação Banco do Brasil e a Associação de Moradores e Amigos de Riograndina (Amar), firmado em 14 de junho de 2011. “A secretaria de Cultura, através do secretário Roosevelt Concy, viabilizou esse convênio para recuperação do Casarão, que foi praticamente destruído pela tragédia. Foi um trabalho duro, mas que valeu a pena”, disse o presidente da Amar, Ronaldo Pinto Henriques.
O prédio abrigou a antiga Estação do Rio Grande, da Estrada de Ferro de Cantagallo, construída em 1871 a mando do Conde de Nova Friburgo, Bernardo Clemente Pinto Sobrinho. As obras de revitalização tiveram início em agosto de 2011 e foram realizadas pela empresa carioca Santa Terezinha Art’Sacra, vencedora da licitação. “Os trabalhos incluíram a recuperação do telhado, a pintura interna e externa do imóvel e a limpeza do piso, que estava tomado pela lama. A água chegou a 1 metro e destruiu nossos equipamentos e mobiliário”, informou Ronaldo. Ele destacou um detalhe interessante da reforma: a altura que a água atingiu está marcada com uma listra negra, pintada no interior e do lado de fora do Casarão.
O que hoje é visto como um marco curioso, há um ano foi uma experiência dramática para a comunidade de Riograndina. “Na época da tragédia o casarão tinha cerca de 240 alunos em diversos cursos como o de panificação, que estava começando. Foi muito triste ver tudo destruído e aquele monte de sacos de farinha espalhados no meio do lama”, lembrou Ronaldo, que estava terminando seu mandato na associação de moradores. “Pediram para eu continuar e acabei sendo reeleito. Tive que reunir forças e arregaçar as mangas para recuperar o Casarão, cuja reforma foi projetada pela gerente de Patrimônio Histórico, da Secretaria municipal de Cultura, Lilian Barretto. Agora que os trabalhos foram concluídos, me sinto com a missão cumprida e acho que fiz o meu papel de cidadão”.
Os recursos para a obra são resultado do convênio assinado em junho do ano passado. “A Fundação Banco do Brasil garantiu um investimento na ordem de R$ 97 mil e 300. Desse total, R$ 80 mil foram gastos nas obras e o restante será destinado à compra de mobiliário e equipamentos como computador e impressora”, explica Ronaldo, que reside há mais de 50 anos em Riograndina e acompanhou o crescimento do distrito.
Agora, o presidente da Amar está na expectativa para a reinauguração do Casarão, uma referência cultural do município, e está localizado no antigo complexo da estação ferroviária. “Estamos definindo os últimos detalhes para a reabertura do espaço que deverá voltar a ser um ponto de encontro da comunidade e uma atração turística da cidade, já que é tombado pelo Patrimônio Histórico por seu conjunto arquitetônico e histórico”, concluiu.
Na tarde de quarta-feira, 25, o técnico do Instituto Estadual do Patrimônio Cultural—Inepac—, Alberto Taveira, fez uma vistoria no prédio, acompanhado de Lilian Barretto, do coordenador municipal de Patrimônio Material e Imaterial, Luiz Fernando Folly, e de Ronaldo Henriques.
Por: Fernanda Botelho e Katia Soares
Mais de um ano fechado devido à catástrofe climática de janeiro de 2011, o Casarão de Riograndina já está totalmente reformado e pronto para voltar a funcionar. A obra realizada no espaço é resultado de um convênio de cooperação financeira entre a Fundação Banco do Brasil e a Associação de Moradores e Amigos de Riograndina (Amar), firmado em 14 de junho de 2011. “A secretaria de Cultura, através do secretário Roosevelt Concy, viabilizou esse convênio para recuperação do Casarão, que foi praticamente destruído pela tragédia. Foi um trabalho duro, mas que valeu a pena”, disse o presidente da Amar, Ronaldo Pinto Henriques.
O prédio abrigou a antiga Estação do Rio Grande, da Estrada de Ferro de Cantagallo, construída em 1871 a mando do Conde de Nova Friburgo, Bernardo Clemente Pinto Sobrinho. As obras de revitalização tiveram início em agosto de 2011 e foram realizadas pela empresa carioca Santa Terezinha Art’Sacra, vencedora da licitação. “Os trabalhos incluíram a recuperação do telhado, a pintura interna e externa do imóvel e a limpeza do piso, que estava tomado pela lama. A água chegou a 1 metro e destruiu nossos equipamentos e mobiliário”, informou Ronaldo. Ele destacou um detalhe interessante da reforma: a altura que a água atingiu está marcada com uma listra negra, pintada no interior e do lado de fora do Casarão.
O que hoje é visto como um marco curioso, há um ano foi uma experiência dramática para a comunidade de Riograndina. “Na época da tragédia o casarão tinha cerca de 240 alunos em diversos cursos como o de panificação, que estava começando. Foi muito triste ver tudo destruído e aquele monte de sacos de farinha espalhados no meio do lama”, lembrou Ronaldo, que estava terminando seu mandato na associação de moradores. “Pediram para eu continuar e acabei sendo reeleito. Tive que reunir forças e arregaçar as mangas para recuperar o Casarão, cuja reforma foi projetada pela gerente de Patrimônio Histórico, da Secretaria municipal de Cultura, Lilian Barretto. Agora que os trabalhos foram concluídos, me sinto com a missão cumprida e acho que fiz o meu papel de cidadão”.
Os recursos para a obra são resultado do convênio assinado em junho do ano passado. “A Fundação Banco do Brasil garantiu um investimento na ordem de R$ 97 mil e 300. Desse total, R$ 80 mil foram gastos nas obras e o restante será destinado à compra de mobiliário e equipamentos como computador e impressora”, explica Ronaldo, que reside há mais de 50 anos em Riograndina e acompanhou o crescimento do distrito.
Agora, o presidente da Amar está na expectativa para a reinauguração do Casarão, uma referência cultural do município, e está localizado no antigo complexo da estação ferroviária. “Estamos definindo os últimos detalhes para a reabertura do espaço que deverá voltar a ser um ponto de encontro da comunidade e uma atração turística da cidade, já que é tombado pelo Patrimônio Histórico por seu conjunto arquitetônico e histórico”, concluiu.
Na tarde de quarta-feira, 25, o técnico do Instituto Estadual do Patrimônio Cultural—Inepac—, Alberto Taveira, fez uma vistoria no prédio, acompanhado de Lilian Barretto, do coordenador municipal de Patrimônio Material e Imaterial, Luiz Fernando Folly, e de Ronaldo Henriques.
Por: Fernanda Botelho e Katia Soares